28 de nov. de 2008

DESCOBERTAS DA MEDICINA

Noticia publicada em: nov/2008
Tratamento para a Esclerose Múltipla através de vacina


Cientistas americanos e canadenses estão entusiasmados com os resultados de uma vacina para esclerose múltipla (EM), chamada BHT-3009.
Cerca de 15 em cada 100 mil pessoas sofrem no Brasil dessa doença incurável do sistema nervoso central.A injeção produz uma resposta imune que parece incapacitar as células que atacam a bainha de mielina, que envolve os nervos do cérebro e da medula espinhal.
O estudo mostrou que a vacina foi bem tolerada e produziu alterações benéficas para o sistema imune.
Imagens de ressonância magnética mostraram que a inflamação diminuiu.
O pesquisador, Dr. Amit Bar-Or, do Instituto Neurológico de Montreal, adverte que ainda é preciso mais pesquisa; um teste com 290 pacientes está quase concluído.
Os pesquisadores esperam que o método possa ser usado para tratar outras doenças auto-imunes, como diabete tipo 1.
Por Deirdre Casper.
Esse tratamento para a Esclerose Múltipla através de vacina estará disponível em 5 anos ou mais.


Fonte: revista Seleções - nov/2008 - sessão: descobertas 2008
http://www.selecoes.com.br/revista_materia.asp?id=3462

27 de nov. de 2008

Células-tronco derivadas da pele humana

Notícia Publicada em: Nov/2008


Em novembro de 2007, o biólogo da Universidade de Wisconsin, James Thomson, e sua equipe surpreenderam o mundo ao criar células com as mesmas características “camaleônicas” das células-tronco embrionárias, mas derivadas da pele humana. Com a descoberta, feita também por pesquisadores japoneses, Thomson pode ter causado um curto-circuito no debate que ele próprio provocou. O biólogo foi o primeiro a extrair células-tronco de embriões humanos em 1998, o que deflagrou a controvérsia que tem atormentado cientistas, políticos e o público em geral há uma década.
As novas células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) foram criadas simplesmente pela identificação de quatro genes que, ao serem inseridos nas células da pele, reprogramaram o DNA. As iPS começaram a se multiplicar regularmente, possibilitando aos cientistas produzirem-nas em quantidade ilimitada. A primeira etapa será criar células portadoras de doenças para descobrir como preveni-las e curá-las. O objetivo é utilizar as células para curar órgãos doentes e lesionados.
A equipe japonesa liderada por Shinya Yamanaka demonstrou que, com um pouco de incentivo, as iPS, a exemplo das células-tronco embrionárias, poderiam transformar-se em diferentes tipos de tecido humano. Em primeiro lugar, eles manipularam um aglomerado para criar células nervosas. Em seguida, tentaram produzir células cardíacas. Apenas 12 dias depois de misturar uma amostra de iPS com um coquetel de proteínas numa placa de Petri, os cientistas observaram partes de células cardíacas recém-formadas começarem a pulsar como um coração humano. As iPS têm uma vantagem sobre as embrionárias: como derivam das células do próprio paciente, não há risco de rejeição.
Em meio ao otimismo provocado pelas descobertas, Thomson e Yamanaka advertem que é preciso mais trabalho antes que as iPS possam ter ampla difusão. Até lá, as pesquisas com as células-tronco embrionárias e a controvérsia devem continuar. Por Joseph Vetter.
As Células-tronco derivadas da pele humana estarão disponíveis em 5 anos ou mais.

Fonte: Revista Seleções - Nov/2008 - Sessão: descobertas 2008

24 de nov. de 2008

Gêmea portadora de Esclerose Múltipla


Um só DNA e dois destinos

As mesmas roupas, os mesmos sapatinhos, os mesmos laços de menina. Mas nada é tão igual quanto parece. Os olhares procuram direções diferentes. O sorriso de uma não combina com a cara brava da outra. A fivela muda de lado no cabelo. Pequenas diferenças que fazem parte de um grande mistério: em que momento gêmeas idênticas selaram seu destino? Uma grave doença mudou a vida de Elaine e Eliane de Mello Campos. Eliane tem esclerose múltipla, uma doença com predisposição genética e que afeta o sistema nervoso. Já são 15 anos de tratamento. Elaine abandonou o trabalho em outra cidade para cuidar de Eliane.

"As duas tiveram as mesmas doenças: catapora, sarampo, coqueluche", conta a mãe delas, a dona de casa Eny de Mello Campos. Mas só uma desenvolveu a esclerose múltipla. Ela acontece quando o sistema de defesa do organismo ataca células nervosas saudáveis do próprio corpo. É uma doença que não tem cura e, para a medicina, ainda traz muito mais perguntas do que respostas.
"O fator genético é importante. Mas há algo mais associado na gênese dessa doença", esclarece o médico neurologista Carlos Augusto Damasceno.
Dizem que no mundo não há uma só pessoa igual à outra, nem mesmo os gêmeos. Cada um reage de um jeito diferente aos desafios do corpo e da vida. No caso das gêmeas idênticas de Juiz de Fora, difícil é saber por que uma adoeceu e a outra não. Tão iguais na aparência, mas com destinos tão diferentes. Para os pesquisadores, as respostas para o tratamento da esclerose podem estar exatamente nessas diferenças.
No laboratório da Universidade Federal de Juiz de Fora, os pesquisadores tentam decifrar o enigma. Vão estudar as células das duas irmãs para saber como funciona o sistema de defesa delas.
"Elaine pode ter determinadas proteínas que estão controlando seu sistema imunológico para que ela não fique doente, enquanto na Eliane esse controle foi quebrado por algum motivo", diz a imunologista Ana Paula Ferreira. "Eu acredito que, conhecendo esse mecanismo, possamos propor uma futura terapia para a doença "
Na casa de dona Eny, mãe das gêmeas, outra filha tem esclerose múltipla: Fernanda, a caçula. Ela tem se beneficiado dos avanços da medicina: toma remédios modernos que controlam a doença. Quando Eliane adoeceu, essa medicação não existia.
"Deus me fala que a Elaine não teve justamente para passar sua força para a Eliane. Se fosse o contrário, a Elaine não suportaria", comenta dona Eny.
"Acho que minha missão hoje é com ela. Eu vim para ficar com ela. Então, acho que só vou separar quando uma das duas não estiverem aqui", diz a escrevente Elaine de Mello Campo.

Esta matéria foi veiculada em: 28/09/2007

20 de nov. de 2008

Realizado com êxito o 1º transplante de traquéia

Notícia veiculada em: 19/11/08




Cientistas usaram a traquéia de um doador, mas rasparam todo o tecido original, deixando apenas a estrutura. O tubo foi então recoberto com células-tronco retiradas da medula óssea da paciente.


A primeira notícia desta quarta é sobre uma revolução na medicina. Cirurgiões britânicos, espanhóis e italianos realizaram o primeiro transplante bem-sucedido de traquéia. Quem conta é a correspondente em Roma, Ilze Scamparini. Para a colombiana Claudia Castillo, que nem conseguia respirar sozinha, aconteceu o impensável: que ela pudesse simplesmente brincar com os filhos, num parque de Barcelona. Cinco meses atrás, uma tuberculose danificou o seu sistema respiratório e Claudia corria o risco de perder um dos pulmões. A equipe do cirurgião italiano Paolo Macchiarini, do hospital universitário de Barcelona, decidiu usar uma técnica inédita: substituir a traquéia, o tubo que leva o ar aos pulmões. Para isso, cientistas italianos e britânicos usaram a traquéia de um doador, mas rasparam todo o tecido original, deixando apenas a estrutura, como um suporte mecânico. O tubo foi então recoberto com células-tronco retiradas da medula óssea de Claudia. As células se desenvolveram em torno da estrutura e formaram uma nova traquéia, que então foi transplantada para a paciente. A colombiana, que já tinha sofrido rejeição em várias tentativas de próteses sintéticas, ganhou vida nova e pode voltar a trabalhar e cuidar dos filhos. Os médicos agora querem usar a técnica em pacientes com câncer na laringe e anunciam que esse é apenas o começo. Em breve, acreditam que será possível produzir outros órgãos sem o risco de rejeição.




Fonte: Jornal Nacional

Brasil cria sua primeira linhagem de células-tronco.

Notícia veiculada em: 01/10/08


A pesquisa histórica coloca o Brasil ao lado de países como Estados Unidos e China.






Pesquisadores apresentaram nesta quarta os detalhes de uma conquista histórica: a criação, pela primeira vez no Brasil, de uma linhagem de células-tronco embrionárias.

A pesquisa coloca o Brasil ao lado de países como Estados Unidos e China. A partir de embriões congelados há mais de três anos e inviáveis para a reprodução, como exige a Lei de Biossegurança, os cientistas conseguiram o que jamais havia sido feito no país.

“A gente conseguiu em torno de 40 embriões cultivados e, a partir deles, a gente conseguiu estabelecer uma linhagem de célula embrionária”, disse Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora da USP.

A linhagem surge quando um grupo pequeno de células-tronco é multiplicado em laboratório. Quando o embrião é congelado, tem cerca de 50 células. Com a técnica desenvolvida, a multiplicação pode gerar mais de um milhão de células, todas iguais e capazes de se transformar em qualquer parte do corpo, como ossos, neurônios e órgãos.

A pesquisa, que vai dizer se as células-tronco podem ajudar na cura de doenças como o câncer e o Alzheimer, só pode ser feita a partir dessas linhagens que foram desenvolvidas pelos cientistas da USP e Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os trabalhos começaram em 2006 e só terminaram agora, quatro meses depois que o Supremo Tribunal Federal considerou constitucional a Lei de Biossegurança.

“Que essa linhagem possa ser disponibilizada para outros pesquisadores do Brasil de maneira rápida, ágil e eficiente para que outras pesquisas sejam realizadas”, espera Stevens Rehen, pesquisador da UFRJ.

A primeira linhagem brasileira de células-tronco só foi criada dez anos depois da americana, mas, a partir de agora, sem precisar importar as linhagens, os nossos cientistas passam a ter mais autonomia e o custo das pesquisas vai diminuir.

Além disso, fazendo o processo desde o início, é possível criar um banco de células com características genéticas dos brasileiros.
Fonte: Jornal Nacional

16 de nov. de 2008

Informação ajuda no tratamento da esclerose múltipla

Noticia veiculada em: 23/10/08




Segundo a neurologista Margarete Jesus de Carvalho, a doença atinge pessoas em idade reprodutiva.
A necessidade de informação e esclarecimento a respeito da esclerose múltipla torna-se fundamental para ajudar portadores e profissionais a estabelecer uma relação mais próxima com esse problema que costuma assustar a todos. Como tratar de uma doença incurável que pode incapacitar jovens com sintomas hora discretos e outras vezes intensos, com capacidade de aparecer e desaparecer e que muitas vezes tem suas manifestações confundidas com as de outras doenças é uma questão bastante complexa.
A única medida que pode ser tomada a partir de todas essas características negativas que norteiam essa doença considerada grave e crônica é o conhecimento, conforme explica a professora de neurologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Margarete Jesus de Carvalho.
"A informação é importante tanto para o paciente quanto para o médico. O portador da doença, quando bem informado, passa a se observar mais e a perceber com mais facilidade qualquer surto ou problema, em conseqüência, a procura pelo neurologista é mais rápida e as chances de redução das seqüelas são maiores", comenta.
Normalmente a doença atinge pessoas em idade produtiva, dos 20 aos 40 anos, principalmente do sexo feminino. O problema afeta não só a saúde, mas ainda a vida pessoal, social e até mesmo financeira do indivíduo, já que os medicamentos são de alto custo.
A atenção deve se dar principalmente pelo fato da doença ser neuroimunológica (que envolve o sistema nervoso e de defesa) com causa desconhecida, o que impossibilita qualquer tipo de prevenção. As lesões causadas no SNC (Sistema Nervoso Central) caracterizam-se por surtos periódicos que podem tender para uma piora ou não, dependendo de cada caso.
Estima-se que um a cada 100 mil habitantes seja atingido pela doença nos países do hemisfério sul. A incidência maior, no entanto, se dá nos países localizados na parte superior do globo, onde a temperatura é mais fria. "Normalmente as pessoas com esclerose múltipla têm uma intolerância ao calor, por isso no Brasil a maioria dos casos ocorre nas regiões Sul e Sudeste", esclarece a especialista.
Diagnóstico difícil
Para descobrir que se tem esclerose múltipla pode levar meses ou até mesmo anos. A doença é tida como uma das que obtém diagnóstico mais difícil. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com os de outras doenças, o que dificulta a definição, que na maioria dos casos ocorre a partir de exames complexos como ressonâncias.
Os sintomas podem variar de acordo com os pacientes e na maioria dos casos deixam seqüelas que podem ser pequenas, moderadas ou graves. Entre os fatores mais observados, se enquadram a falta de coordenação, vertigem, dor facial, dormência, perda de visão e de audição, dor nos braços e desequilíbrio.Porém, por não ser possível identificar de imediato qual o problema, o ideal é que um médico seja procurado em qualquer sinal incomum. "Assim como em toda doença, um profissional, normalmente o clínico geral, deve ser procurado em casos de sentir alguma coisa diferente", alerta a médica.
O tratamento é feito de acordo com cada caso. "É como se fosse um tratamento individual, que varia dependendo dos sintomas e das seqüelas", revela Margarete. Outro fator importante é a multidisciplinariedade na ocasião do tratamento, com a colaboração de fisioterapeutas, psicólogos e demais especialistas envolvidos.
A necessidade de um tratamento contínuo e o acompanhamento médico periódico pode ser considerado o único fator comum a todos os casos. Apesar da doença, estudante afirma levar 'vida normal'.
Cerca de um ano foi o tempo esperado pela estudante de administração Ana Paula Alonso para que fosse diagnosticada a doença. Aos 20 anos de idade, a jovem já passou por dois surtos, um que afetou a visão por aproximadamente 15 dias e outro caracterizado por uma paralisia facial. Apesar de ser portadora de uma doença grave, a estudante revela levar uma vida 'normal'.
" Minha vida não mudou em nada. Tive os devidos cuidados após os surtos, mas não me deixo levar pela doença porque sei que existem problemas piores do que esse", observa. Ana Paula não necessita de cuidados intensivos e também não faz uso de nenhum medicamento, mas não abre mão do acompanhamento médico pelo menos a cada seis meses.
Segundo a jovem, uma das coisas que passou a fazer parte de sua vida foi uma alimentação mais saudável. "Eu me alimentava mal e por isso tinha imunidade e anticorpos baixos. Agora passei a comer melhor e observar mais a minha saúde", conta Ana Paula.

Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=102696&secao=15

FÁRMACO ALEMTUZUMAB

Notícia veiculada em: 27/10/08
Fármaco contra Leucemia pode combater sintomas de Esclerose Múltipla
Estudo publicado no “New England Journal of Medicine”

O fármaco alemtuzumab, destinado ao tratamento da leucemia, também ajuda a reduzir os sintomas decorrentes da Esclerose Múltipla, revelou um estudo divulgado pela revista “New England Journal of Medicine”. Segundo os cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o fármaco não só impede o avanço da Esclerose Múltipla em pacientes que se encontrem nas fases iniciais da doença, como também restabelece algumas funções perdidas. O estudo, financiado pelo laboratório farmacêutico Genzyme Bayer Schering Pharma AG, determinou que o fármaco reduziu em 74% o número de ataques sofridos pelos pacientes com Esclerose Múltipla, em comparação com o interferão beta-1a, até agora indicado como o tratamento mais eficaz. O mais importante, destacou o estudo sobre o estudo, é que o alemtuzumab também reduziu o risco de um aumento das incapacidades decorrentes da Esclerose Múltipla, sendo 71% mais eficiente que o interferão beta-1a.
Os testes do fármaco estão na fase II, pelo que será necessária uma avaliação mais profunda para que o seu uso na Esclerose Múltipla seja aprovado.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Fonte: http://www.mni.pt/destaques/?cod=11065

15 de nov. de 2008

Descoberto gene que ativa reparação de células



Notícia veiculada em: 30/10/ 08


Descoberta explica auto-reparação em processos de grave lesão cerebral, como Alzheimer .


ROMA - Cientistas italianos descobriram que o gene receptor GPR17 exerce um importante papel nas doenças neurodegenerativas ativando a reparação das células em processos de grave lesão cerebral, como o mal de Alzheimer.

Esta descoberta, feita por pesquisadores de várias universidades italianas e publicada nesta quinta-feira, 30, pela revista Plos one, explica o fenômeno da auto-reparação celular do cérebro e apresenta novas possibilidades no tratamento das doenças neurodegenerativas.

"Ao contrário do que se pensava até agora, o processo de geração de novas células nervosas e de reparação dos circuitos cerebrais também pode começar na idade adulta, com a potencialização deste gene", explicou María P. Abbracchio, responsável pela pesquisa.

O estudo dos cientistas italianos analisa a forma na qual se pode ativar a capacidade do cérebro de se reparar: conseguir que as células progenitoras imaturas, semelhantes às células-tronco e também presentes no cérebro adulto, gerem novas células nervosas.

Isto é possível graças ao gene GPR17, que permite a algumas células nervosas receber uma espécie de sinal de emergência após o dano cerebral, para que assim se comece o processo de reparação.

O estímulo do gene receptor GPR17 "aumenta notavelmente o amadurecimento destas células para formas mais especializadas, com vistas a reformar a mielina", sistema que permite a transmissão dos impulsos nervosos entre diferentes partes do corpo graças a seu efeito isolante, aponta Abbracchio.

Os pesquisadores propõem agora oferecer tratamentos aos pacientes com doenças neurodegenerativas - como a esclerose múltipla - que consigam potencializar a atividade do GPR17.

Fonte: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid269867,0.htm

Cientista recebe Prêmio NEDAI

Notícia veiculada em: 12/09/08
Cientista português distinguido por um trabalho que pode vir a combater a esclerose múltipla

O cientista Ângelo Chora, que integra a equipe de Miguel Soares no Instituto Gulbenkian de Ciência, recebeu esta sexta-feira no Porto o prémio NEDAI, de investigação em auto-imunidade.
O prémio do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes foi entregue durante o 6th International Congresso on Autoimmunity e distinguiu um trabalho que, a longo prazo, pode ajudar a combater a esclerose múltipla.
Trata-se de uma investigação sobre a Hemeoxigenase-1 e o monóxido de carbono, desenvolvida em ratos.
A investigação permitiu descobrir que se pode suprimir a neuroinflamação de origem auto-imune, como a que acontece na esclerose múltipla.
«Mas, desta descoberta até podermos curar a esclerose múltipla vai um caminho longo, muito longo. Ainda assim, é um caminho que vale a pena fazer», disse Miguel Soares, em declarações à Lusa.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica, altamente incapacitante, de causa ainda desconhecida.
Os autores verificaram ainda que o monóxido de carbono age de uma forma protectora em muitas outras doenças ditas inflamatórias, incluindo a arteriosclerose ou mesmo doenças infecciosas como a malária.
O Prémio NEDAI de Investigação em Auto-Imunidade, no valor de 7.500 euros, distingue anualmente trabalhos desenvolvidos em Portugal que privilegiem a ligação da investigação à clínica.

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