27 de fev. de 2009

Nova droga se mostra promissora contra Esclerose Múltipla

Matéria Publicada em: 27/02/2009
PARIS, França — O medicamento fampridine, ainda em fase de teste, melhorou o movimento dos pacientes com Esclerose Múltipla e parece ter boa tolerância, revela nesta sexta-feira(27/02) a revista médica The Lancet.
A pesquisa, liderada por Andrew Goodman, da Universidade de Rochester (Nova York), realizou testes clínicos da fase III (última etapa antes do pedido de aprovação para o mercado) em cerca de 300 pacientes com Esclerose Múltipla, com entre 18 e 70 anos.
Parte do grupo tomou durante 14 semanas a droga fampridine (10 mg duas vezes ao dia) e a outra parte recebeu um placebo.
No grupo tratado com fampridine, 35% dos pacientes passaram a caminhar melhor, contra apenas 8% no grupo que tomou placebo.
A Esclerose Múltipla, doença neurológica que provoca perda dos movimentos, degrada a bainha de mielina que protege as fibras nervosas, reduzindo a velocidade de condução dos sinais.
Esta doença crônica, que afeta com maior frequência o jovem adulto, atinge cerca de 80 mil pessoas na França e 350 mil na Europa.
O fampridine não age no processo de desmielinação, mas contribui para melhorar o fluxo de sinais nervosos.
O laboratório Acorda Therapeutics, que desenvolve a nova droga, apresentou este mês um pedido de autorização de acesso ao mercado à agência americana de medicamentos (FDA).

25 de fev. de 2009

Uma Lição de Vida

Matéria Publicada no Jornal Estar Bem - Bayer Schering
Ano 4 • Nº 22 • julho/agosto/setembro 2008


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Fonte:
http://www.esclarecimentomultiplo.com.br/pdf/ed22.pdf

Outro passo adiante


Matéria Publicada em: 25/02/2009


Ciência e tecnologia USP-RP usa células-tronco e consegue reverter quadro de esclerose múltipla em 81% de casos




Um estudo internacional do qual participa a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade São Paulo (USP) conseguiu reverter perdas neurológicos em pessoas com estágios iniciais de esclerose múltipla. A partir do transplante de células-tronco do próprio paciente, os pesquisadores conseguiram reiniciar o sistema imunológico de 17 dos 21 participantes (81% da amostra).Além disso, houve melhora de ao menos um ponto na escala de desabilidade, sendo que a doença se estabilizou em 100% dos casos.


DANIELLE CASTRO

Gazeta de Ribeirão


O Hospital da Clínica de Ribeirão irá participar da nova etapa de testes, que ocorrerá simultaneamente no Brasil, EUA e Canadá.O estudo, liderado pela universidade norte-americana Northwestern, será publicado em março na revistas internacional de ciência The Lancete Neurology. A parceria brasileira está sendo feita por meio do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP, um dos centros de pesquisa, inovação e difusão (Cepids) da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Em princípio, as células-troco estavam sendo aplicadas pelo Cepid para estabilizar a esclerose progressiva, mas o estudo feito em Chicago mostrou que era possível conseguir melhoras se o tratamento fosse feito mais cedo. “Vamos começara a fazer esse trabalho, que vai continuar lá também e já tem outros países interessados em participar, como Cingapura”, afirmou o pesquisador Júlio Cesar Voltarelli, do CTC da USP de Ribeirão.
A estimativa é de que o novo tratamento possa ser aplicado no sistema de saúde em até cinco anos. “É uma pesquisa que deve ajudar pacientes que não respondem ao tratamento atual, que é feito com cortizona. Mesmo medicadas, algumas pessoas continuam tendo surtos. Com o transplante, isso melhora”, afirmou Voltarelli.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica cuja causa é desconhecida. Nas fases iniciais, as crises são reversíveis, mas com o passar do tempo (de 10 a 15 anos), o paciente desenvolve a esclerose múltipla progressiva secundária, cujos danos no sistema nervosos são graduais e permanentes.USP testa opção para a insulina.
A Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto colocou em testes no semestre passado o uso de células-tronco em pacientes com diabetes 1.
A pesquisa pioneira foi liberada pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e surge como alternativa à dependência de injeções de insulina. A técnica consiste em infundir células-tronco não-embrionárias (chamadas de adultas ou mesenquimais) na corrente sangüínea do diabético, impedindo assim que o sistema imunológico ataque o pâncreas. O método agrega o benefício de também regenerar o órgão.
De acordo com pesquisadores, o tratamento ainda não é a cura, pois obriga acompanhamento médico periódico e regularidade alimentar e física. O diabetes mata uma pessoa a cada dez segundo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. (DC)

Fonte:

Livro sobre Esclerose Múltipla na Biblioteca Municipal

Matéria Publicada em: 25/02/2009



O livro “Aprender a Viver Melhor Com…Esclerose Múltipla”, da autora Ana Rodrigues, vai ser apresentado nesta quarta-feira, dia 25, às 18h00, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha.
O livro tem como objectivo transmitir conhecimentos sobre a doença e ajudar a viver melhor todos aqueles que padecem de esclerose múltipla, assim como, os familiaes e cuidadores do doente.A iniciativa tem o apoio da Associação Nacional de Esclerose Múltipla e destina-se à comunidade em geral.

13 de fev. de 2009

Estudo de Células-tronco contra a esclerose múltipla

Matéria divulgada em Edição Online - 09/02/2009
Estudo internacional, com participação de brasileiro, sugere que autotransplante de medula óssea pode melhorar condição de pacientes


Pesquisa FAPESP -
Um estudo de pesquisadores norte-americanos, com a participação do imunologista Júlio Cesar Voltarelli, do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, mostra que pacientes com esclerose múltilpla (EM) ainda em estágios iniciais, mas que não respondem mais ao tratamento tradicional podem se beneficiar de uma agressiva abordagem terapêutica alternativa: quimioterapia com imunossupressores seguida de autotransplante de células-tronco hematopoéticas retiradas de sua própria medula óssea.
Em artigo científico publicado online no dia 30 de janeiro na revista inglesa Lancet Neurology, cientistas da Northwestern University, de Chicago, relatam que 21 adultos com a doença - ocasionada provavelmente por uma disfunção das células de defesa do organismo que atacam o sistema nervoso central e progressivamente provocam dores articulares, rigidez muscular e problemas motores - apresentaram melhora em sua situação neurológica depois de terem se submetido ao transplante autólogo.
Cerca de três anos (em média) após terem recebido o tratamento, todos os pacientes estavam vivos e em situação melhor do que a anterior ao procedimento. Cinco deles tiveram problemas decorrentes do tratamento, como diarreia ou infeçção viral, mas essas intercorrências foram debeladas com remédios. Outros cinco tiveram novas crises decorrentes da EM. No entanto, esses surtos foram debelados como drogas imunossupresoras.
"Esse é o primeiro estudo com transplantes de medula em esclerose múltipla que mostra melhora, e não apenas estabilização, da situação dos pacientes. O tratamento não é perfeito, não é a cura, mas melhora a qualidade de vida do paciente", comenta Voltarelli, um dos autores do artigo. "Minha participação no trabalho foi apenas intelectual, visto que testamos há anos o mesmo esquema terapêutico em doentes com diabetes do tipo 1 e com paciente de esclerose múltipla em estágio mais avançado." Um dos resultados mais espetaculares do grupo de Voltarelli foi ter usado com sucesso, ao menos temporário, o mesmo esquema terapêutico em pacientes com diabetes do tipo 1.
A lógica do tratamento conjugado é destruir, com a quimioterapia, o sistema imunológico do paciente, que é a causa primária da EM, e, em seguida, reconstituir as células de defesa do organismo a partir do autotransplante de células-tronco da medula. Dessa forma, o novo sistema imune, que é totalmente compatível com o receptor do transplante, mostra-se menos agressivo ao próprio organismo, minorando ou retardando os sintomas da doença.
Os pacientes do estudo da Lancet Neurology, todos tratados nos Estados Unidos e com idade média de 33 anos, tinham recebido o diagnóstico de EM há 5 anos em média. Há pelos menos seis meses os medicamentos normalmente usados para debelar suas crises neurológicas (corticóides e inteferon beta) não se mostravam mais eficientes. Por isso, apesar de estarem ainda em estágios iniciais da EM, sua participação foi autorizada no estudo.
Segundo Voltarelli, será feito um estudo internacional mais amplo em breve com mais pacientes de EM. "Este trabalho agora publicado foi uma preparação para um ensaio clínico que se iniciará brevemente em Chicago, Calgary (Canadá), Ribeirão Preto e outros centros", afirma o imunologista. "Vamos comparar o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas com tratamentos alternativos medicamentosos."

Fonte: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3224&bd=1&pg=1&lg=

3 de fev. de 2009

Pacientes em fase inicial de EM têm distúrbio neurológico revertido

Matéria Publicada em: 30/01/2009
RIO - Pacientes que sofrem de esclerose múltipla tiveram células-tronco implantadas e, em alguns casos, o estado de distúrbio neurológico foi revertido, informou um estudo publicado nesta sexta-feira. A esclerose múltipla é uma doença auto-imune que prejudica os movimentos e a coordenação, enfraquece os músculos, provoca problemas no funcionamento cognitivo e causa problemas na visão.
Certas drogas podem atrasar ou diminuir os sintomas durante a fase inicial da doença. Mas após dez anos, a esclerose múltipla é caracterizada por um comprometimento neurológico irreversível.
Durante os testes, uma equipe de cientistas liderada por Richard Burt, da Northwestern University, em Chicago, reconstruiu o sistema imunológico de 21 adultos - 11 mulheres e dez homens - que não respondiam bem ao tratamento convencional.
Primeiramente, os cientistas removeram os glóbulos brancos defeituosos que, em vez de proteger o corpo, atacam as camadas gordurosas chamadas de mielina (substância que envolve os neurônios), que dão proteção ao sistema nervoso.
Os sistemas imunológicos foram então recarregados com células-tronco hematopoéticas - extraídas da medula óssea - capazes de criar qualquer forma de célula madura.
A técnica não é nova. Mas pela primeira vez foi aplicada em pacientes jovens e relativamente saudáveis na primeira fase da doença. Os participantes das pesquisas sofriam de esclerose múltipla havia cinco anos. 

Fonte:

Transplante de células estaminais pode reverter a EM

Matéria divulgada em: 30/01/2009
Ensaio na fase inicial da doença


Transplantes de células estaminais da medula óssea do próprio doente conseguiram reverter a esclerose múltipla, em 21 doentes que estavam numa fase inicial da doença, relata uma equipa internacional de cientistas na revista The Lancet Neurology.

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, em que as células do sistema imunitário atacam a mielina, o material que reveste as extensões das células do sistema nervoso, tal como as capas de plástico protegem os fios eléctricos. Numa fase inicial, os sintomas vêm e vão — só numa fase mais avançada os problemas se tornam permanentes. Neste estudo participaram doentes jovens, ainda na fase inicial da doença.

As injecções das células estaminais sanguíneas (que dão origem a todo o tipo de células que formam o sangue) parecem ter reposto o funcionamento do sistema imunitário. No entanto, este é um pequeno estudo.

Apesar de o estudo ser ainda preliminar, 81 por cento dos doentes mostraram sinais de melhoria dos sintomas da doença com tratamento — que previamente tinham sido sujeitos a quimioterapia, para destruir o seu sistema imunitário. “Começamos tudo de novo, com o transplante”, disse à agência Reuters Richard Burt, da Northwestern University (EUA), principal autor do estudo.

Mas estes são resultados preliminares — esta técnica tem sido usada experimentalmente nos últimos 15 anos, embora sem estudos que afiancem a sua eficácia. São precisos outros ensaios clínicos, mais alargados e com grupos de controlo (pessoas que não fazem o tratamento), sublinhou Burt. 

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1358195&idCanal=13
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