19 de nov. de 2009

INIBIDORES DE APETITE - MÉDICOS ADVERTEM

"O PERIGO DO USO INADEQUADO"


Inibidores de apetite derivados de anfetaminas atuam no sistema nervoso central reduzindo a sensação de fome, mas provocam uma série de efeitos colaterais, além de causarem dependência. Existem alguns anorexígenos como a Sibutramina e o Orlistate, com composição e mecanismos diferentes, sem potencial de dependência.

"Os anorexígenos como Anfepramona e Femproporex são drogas psicotrópicas de venda legal e controlada. O problema não é a falta de prescrição, e sim a indicação para fins estéticos. O consumo é maior entre pessoas que não tem perfil para usá-las do que por aqueles que sofrem de obesidade, resume a psicofarmacóloga Solange Nappo, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)."


"É um negócio muito lucrativo. Mas excesso de peso não significa obesidade. A população é induzida por uma cultura de magreza, mas a mulher brasileira, não é anglo-saxã: nosso patrimônio genético é opulento por causa da herança portuguesa, africana e indígena. E como é mais dificil mudar a imagem corporal apenas com dieta, apela-se para as drogas. Medicamento não foi feito para uso estético, adverte o Dr. Elisaldo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid)

" O uso abusivo de anorexígenos ocorre por uma série de fatores. Por um lado, há pacientes que não querem ter trabalho para emagrecer e acham que a solução está em um remédio milagroso; por outro lado. existem médicos que não querem perder tempo e saem prescrevendo inibidores. A consulta para quem quer emagrecer é demorada: ouvimos a história do paciente para descobrir como é a sua rotina. É necessária uma mudança comportamental. O remédio apenas não resolve" explica o endocrinologista Dr. Henrique Lacerda Suplicy, professor da Universidade Federal do Paraná.
 
É longa a lista de efeitos colaterais provocados pelo uso indevido de anorexígenos: insônia, irritabilidade, agitação, dores de cabeça, taquicardia, elevação da pressão arterial, prisão de ventre, tremores, perda da libido, depressão, alucinações e surtos psicóticos, entre outros -Isso sem falar no efeito REBOTE - o corpo readquire os quilos perdidos e mais alguns extras - e no risco de ocorrer dependência física e psicológica.


"Fazer uso de inibidores sem necessidade é receita certa para engordar. O metabolismo fica bagunçado porque a pessoa não sente fome e quase não se alimenta. O corpo entra em sistema de alarme e fica econômico no gasto energético. Quando o remédio é suspenso, come-se exageradamente, pois o organismo tende a compensar a escassez" - explica a Dra. Fernanda Scagliusi, professora do Curso de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista.

Embora a ANVISA proiba, desde 1998, a prescrição de fórmulas de anorexígenos com associações medicamentosas - ansiolíticos, diuréticos, hormônios ou extratos hormonais e laxantes, entre outros, as receitas com tais combinações continuam circulando.

" A ANVISA se compromete criando as leis, mas não há controle. O que ocorre é que são prescritas receitas separadas: uma destina-se às cápsulas com o anorexígeno e a outra às demais substâncias. Eu já vi de tudo - desde receitas enviadas pelos correios até prescrições com nomes de pessoas diferentes". - diz o Professor Suplicy.

Dicas de como emagrecer com saúde: "Procurar antes de tudo um Nutricionista - Este profissional identifica as causas da alimentação inadequada como, por exemplo, problemas emocionais. O risco de começar a fazer dietas com inibidores e perder a autoestima é grande: A pessoa não se sente mais capaz de tomar conta do próprio corpo e fazer as mudanças no estilo de vida. É como parar de fumar" - previne a professora Scagliusi.

Fonte informativa: Revista Seleções - Setembro/2009

5 de nov. de 2009

SAIBA MAIS SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA








A doença que ainda não tem cura atinge principalmente adultos jovens. Os sintomas podem ser reduzidos com um tratamento que envolve medicamentos, exercícios físicos e terapia corporal.






Fonte: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=73455&channel=45

REPORTAGEM SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA







Programa Vida e Saúde - RBS TV - Sábado, 3/10/2009

Entrevista com o neurologista Dr. Alessandro Finkelsztjn,para o programa Vida e Saúde na RBS TV de Pôrto Alegre,sobre Esclerose Múltipla.

OBS: Dá para adiantar o video, ou aguardar 5 minutos que é a segunda reportagem.


Fonte: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=79439&channel=45

3 de nov. de 2009

Neuromielite Óptica Síndrome de Devic: Esclerose Múltipla: Variante muitas vezes confundido com MS


© Elaine Moore
4 de junho de 2008
Eye Diagram, National Eye Institute

Neuromielite óptica (NMO) é uma doença desmielinizante auto-imune que provoca episódios de fraqueza muscular e perda da visão. NMO anticorpos são a chave para o diagnóstico.

Neuromielite óptica (NMO), que é também conhecida como síndrome de Devic, é uma desordem auto-imune, muitas vezes confundida com esclerose múltipla (MS). Na história caso followings adaptado da revista Medicina Laboratorial, uma condição de neuromielite óptica é diferenciada da esclerose múltipla.

O Paciente

O paciente é um 22-year-old mulher Africano-americanos cuja queixa principal durante esta visita foi a cegueira monocular (que afectam um olho). Anteriormente, a paciente havia sido internado três vezes, duas vezes dentro de um período de 18 meses (uma vez que logo após o parto), queixando-se da fraqueza do lado esquerdo. Nessas ocasiões anteriores, exames cerebrais e da coluna cervical MRI foram negativos ea fraqueza respondeu aos esteróides. Ela foi presume-se que a esclerose múltipla.

Em uma visita ao hospital, 3, o paciente não respondeu aos esteróides, mas respondeu a um curso de plasmaferese. Em plasmaferese, que reduz temporariamente os auto-anticorpos, o sangue é extraído do plasma e líquido removido. As células do sangue e plasma também remanescentes de doadores saudáveis é transfusão de volta para o paciente.

Processo Histórico

Em sua visita ER presentes, o paciente se queixou de ter perda de visão completo em seu olho direito por uma semana. Seus sinais vitais e reflexos eram normais embora a sua marcha foi ligeiramente afectada. Sua pupila direita era fixas e dilatadas e não respondem à luz. Durante sua internação, ela respondeu a um outro curso de plasmaferese. A ressonância magnética foi encomendado para testar a neurite ocular, uma condição que pode ocorrer na esclerose múltipla, ou miastenia gravis ocular.

Testes de Diagnóstico

Uma ressonância magnética da coluna cervical do paciente revelou hipersinal T2 da junção cervicomedullary a C7. Uma ressonância magnética de sua coluna torácica revelou hipersinal T2 de T2 a T7. O cérebro MRI e raio X de tórax foram negativos.

Fonte:  http://autoimmunedisease.suite101.com/article.cfm/neuromyelitis_optica%20#%20ixzz0VnZQgYOB






1 de nov. de 2009

Movimentos trêmulos

Tremor essencial, menos agressivo do que a doença de Parkinson, acomete as duas mãos

É fácil se confundir. Quando as mãos tremem e perdem a firmeza até mesmo para tomar um cafezinho, o paciente logo pensa que está sofrendo com a doença de Parkinson. Mas não na maioria das vezes o diagnóstico é outro. O vilão dessa história pode ser uma enfermidade menos agressiva, mas muito mais comum. É o chamado tremor essencial (TE).

Uma das dificuldades que os médicos encontram para distinguir os dois distúrbios é a falta de exames para definir cada um. O diagnóstico é feito apenas em avaliações clínicas com base nos sintomas. A principal característica do TE é que o tremor ocorre durante o movimento – se a pessoa está parada, não treme. Outra característica é que, desde o início, o problema acomete as duas mãos, enquanto no Parkinson o tremor se inicia de um lado, tornando-se bilateral depois.

– Nos casos mais graves, com tremores fortes, é comum que os pacientes sofram uma espécie de isolamento social. Como têm dificuldades, por exemplo, de manusear os talheres para jantar, preferem ficar em casa. Pouco a pouco, se afastam dos amigos – ressalta o neurologista Carlos Rieder, da Academia Brasileira de Neurologia.

Nos casos graves, outras partes do corpo também são atingidas pela doença, entre elas, a cabeça. São pacientes que podem precisar de tratamentos mais invasivos e de alto risco. Um deles é o implante de eletrodos no cérebro, cirurgia parecida com a de Parkinson. A ideia é utilizar correntes elétricas para regular a atividade cerebral e fazer os sintomas diminuírem bastante.

Mas, na maioria dos pacientes, as recomendações são bem menos agressivas. Os médicos lançam mão de remédios betabloqueadores e anticonvulsionantes.

– Essas substâncias costumam aliviar em 70% a 80% a intensidade dos tremores. É uma queda importante e que melhora muito a qualidade de vida dos pacientes – explica o neurocirurgião Telmo Reis, do Hospital Moinhos de Vento.

Além dos remédios, um produto que costuma ser usado em cirurgias estéticas pode ajudar quem sofre com TE. O botox é aplicado sob a pele para deixar os músculos mais rígidos e “pesados”.

As principais diferenças

DOENÇA DE PARKINSON
- O tremor ocorre mesmo em repouso.
- Os sintomas costumam se iniciar a partir
dos 50 anos.
- Além do tremor, ocorrem sintomas como rigidez
articular, dificuldade de locomoção e problemas de postura.
- É causado pela deficiência de dopamina em alguns núcleos cerebrais, o que acarreta problemas motores.

TREMOR ESSENCIAL
- O tremor ocorre quando a pessoa faz
algum movimento, como estender o braço.
- Os sintomas podem aparecer precocemente,
a partir dos 14 anos.
- O tremor é o único sintoma da doença.
- Não se sabe a causa exata, mas os pacientes
costumam apresentar algum histórico da doença na família.

FONTE: 
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2702187.xml&template=3898.dwt&edition=13421&section=1028
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