29 de set. de 2012

Novo estudo mostrou que inibir uma determinada proteína pode garantir o estoque de células-tronco responsáveis pela regeneração dos músculos 
Envelhecimento: Pesquisa dá primeiro passo para tornar novamente jovens músculos de idosos
Envelhecimento: Pesquisa dá primeiro passo para tornar novamente jovens músculos de idosos 
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um mecanismo potencialmente capaz de interromper o processo de perda muscular que ocorre com o envelhecimento. 
Em um estudo feito com camundongos, os cientistas concluíram que inibir uma proteína que estimula a divisão celular — muitas vezes quando o processo não é necessário — aumenta o estoque de células-tronco no tecido muscular. 
Assim, o idoso não encontraria dificuldades quando precisasse regenerar ou fortalecer algum músculo. Regeneração muscular — O trabalho, publicado nesta quarta-feira na revista Nature, foi desenvolvido na universidade de pesquisas King's College London, na Grã-Bretanha, da Universidade de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. 
Segundo os cientistas, cada músculo contém uma reserva de células-tronco dormentes, que são ativadas com a prática de exercícios físicos ou para reparar alguma lesão — e, para que essa reparação ocorra, essas células se dividem em centenas de novas fibras musculares. 
 Ao olharem para os músculos de camundongos mais velhos, os pesquisadores descobriram que esses animais, em comparação com os mais jovens, têm menos células-tronco adormecidas no tecido muscular. Isso, de acordo com os autores, pode explicar o fato de idosos terem mais dificuldades de regenerar seus músculos. 
 Os cientistas também descobriram que, quanto mais velhos eram os animais, maiores os seus níveis de uma proteína chamada FGF2, que é responsável por estimular a divisão celular. 
Ou seja, para a equipe, embora a divisão de células-tronco seja um processo normal e essencial para reparar os músculos, a presença da proteína também pode ativar essas células em momentos em que isso não é necessário — esgotando, assim, o estoque de células-tronco dormentes nos músculos ao longo dos anos. 

Interrupção do processo — A partir dessas descobertas, os pesquisadores tentaram inibir a ação da proteína FGF2 no tecido muscular dos animais mais velhos para que as células-tronco não fossem ativadas desnecessariamente. Para isso, deram aos camundongos uma droga que já existe com essa finalidade. Os cientistas observaram que o medicamento foi capaz de inibir o declínio do número de células-tronco no músculo dos animais. Embora os achados desse estudo sejam inovadores, prevenir ou reverter a perda muscular em humanos ainda é “algo distante”, segundo os autores. "A descoberta abre a possibilidade de que um dia possamos desenvolver tratamentos para tornar jovens os músculos velhos. Se pudéssemos fazer isso, poderíamos permitir que as pessoas vivessem mais e com maior mobilidade”, afirma Albert Basson, um dos responsáveis pela pesquisa. Para Kieran Jones, outro autor do estudo, como ainda não se sabe o motivo pelo qual os níveis da proteína FGF2 aumentam com o envelhecimento, mais pesquisas devem ser feitas, inclusive em seres humanos, para que as descobertas resultem em tratamentos clínicos.
Atividade física e cafeína podem alterar DNA de células musculares 

Pesquisa observou que as mudanças ocorrem nas moléculas, e não no código genético, e são importantes para o músculo obter força e elasticidade

No Brasil, minoria que se exercita é homem, jovem e rica
Exercício físico e cafeína podem alterar molécula de DNA do músculo e facilitar o ganho de força e flexibilidade
 A prática de exercícios físicos pode alterar a estrutura e a composição química das moléculas de DNA das células musculares de uma pessoa. 
Esse, então, seria o primeiro passo para a reprogramação do músculo para obter a força e, consequentemente, os benefícios proporcionados pelas atividades. 
Essa é a conclusão de um novo estudo publicado na edição de março do periódico Cell Metabolism. A pesquisa, desenvolvida no Instituto Karolinska, na Suécia, observou que a cafeína também é capaz de surtir os mesmos efeitos. 
 “Nossos músculos são realmente adaptáveis”, afirma Juleen Zierath, uma das autoras do estudo. 
"Eles se modificam conforme o que fazemos. Se não usarmos os músculos, os perdemos. 
Um dos mecanismos que permitem que isso aconteça foi identificado pela nossa pesquisa." 
Embora os pesquisadores tenham evidenciado mudanças nas moléculas de DNA dos músculos, o código genético não foi alterado. 
Ou seja, trata-se das modificações epigenéticas, que são caracterizadas pelo ganho ou perda de marcas químicas no DNA sem envolver mudanças na sequência genética. 
De acordo com o que demonstrou a nova pesquisa, após a prática de exercícios físicos intensos, o DNA das células do músculo é alterado em trechos que estão diretamente envolvidos no processo de adaptação muscular ao exercício. 
Ou seja, o processo auxilia o músculo a ganhar mais força e flexibilidade. Os pesquisadores observaram os mesmos efeitos após um indivíduo se expor à cafeína, que é capaz de 'imitar' o que ocorre com a contração muscular que acompanha as atividades físicas. 
Entretanto, eles não recomendam que as pessoas bebam café no lugar de praticarem exercícios, mas sim que elas apenas enxerguem a bebida como uma aliada à prática. 
 Para os autores do estudo, os resultados oferecem mais uma evidência de que nosso genoma é muito mais dinâmico do que consideramos. 
Essas modificações epigenéticas podem, de acordo com os especialistas, ser extremamente flexíveis, permitindo que o DNA nas células se ajuste conforme as mudanças de ambiente e estilo de vida. 

EPIGENÉTICA É o nome que se dá para as mudanças que acontecem nos genes sem, no entanto, alterar o código genético de um indivíduo. É diferente de uma mutação. Enquanto em uma mutação o código genético é alterado, a epigenética só muda como um gene funciona ou não. Essa mudança pode ser causada por fatores ambientais, como poluição ou mesmo pela prática de exercícios, e pode ser passada para as gerações seguintes.

Saiba mais sobre Células-Tronco nos vídeos abaixo:






Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-decifram-forma-de-%E2%80%98rejuvenescer%E2%80%99-musculos-de-pessoas-mais-velhas

DIREITOS DOS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS E DEGENERATIVAS

DIREITOS DOS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS E DEGENERATIVAS

* Quitação da casa própria 
* IPVA 
* Tributos 


Conheça seus direitos!


As Dores do Reumatismo


Bursites, tendinites, problemas de coluna, artrose e atrite reumatoide são apenas alguns tipos dessa doença

Os incômodos nos dedos foram os primeiros sinais de que algo não ia bem com a saúde de Nelson Kumai, 63 anos. Porém, as dicas que o corpo dava foram ignoradas durante cerca de um ano.

Foi só depois de fraturar um dos pulsos que o aposentado descobriu ter artrite reumatoide. O diagnóstico, há 11 anos, veio acompanhado por um termo assustador: incurável. Palavra que hoje Kumai prefere substituir por controlável.

A demora no diagnóstico, segundo especialistas, é o principal vilão no tratamento de doenças reumáticas.

– A imensa maioria protela (a ida ao médico). Como no começo não é uma dor muito forte, o paciente acaba se automedicando com paliativos. Vai mascarando a doença – avalia Kumai, que atualmente integra a diretoria do Grupo de Apoio aos Pacientes Artríticos de São Paulo (Grupasp).


Conforme o Ministério da Saúde, há mais de uma centena de doenças reumáticas – cada uma com diferentes subtipos. As mais comuns são as bursites, tendinites, problemas de coluna, além de doenças como a artrose, a osteoartrite, a artrite reumatoide, a osteoporose e a fibromialgia. E, ao contrário do que muitos pensam, atingem gente de todas as idades – de crianças a idosos –, em ambos os sexos.

– Pensar que reumatismo é “coisa de velho” não é sabedoria popular, mas uma crença que deve ser esclarecida, desmistificada. Os reumatismos podem aparecer na infância ou em pessoas bem idosas – explica o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Fernando Neubarth.

O susto do diagnóstico

Moradora de Pelotas, no sul do Estado, Ângela Marina Macalossi descobriu o problema aos 21 anos. Ela tem espondilite anquilosante, conhecida como a “doença do bambu” por agredir a coluna e, em casos extremos, deixá-la curvada. Mais comum em homens, costuma aparecer em jovens com idades entre 15 e 30 anos. Para ela, foi um susto:

– Eu não conseguia levantar da cama. Aos 21 anos, ouvi de um médico que teria de me acostumar com a dor. Tu vês pessoas em estado terminal e não quer isso para tua vida – conta.

Aos 31 anos, a estudante de restauro e especialista em patrimônio cultural vive com mais qualidade de vida. Faz tratamento com medicação biológica (feita a partir de moléculas humanas) e pratica pilates. Admite que aprendeu a conviver com os limites:

– A minha profissão de restauro exige um pouco da minha postura. Também tem a repetição de movimentos. Tenho de ser disciplinada. Não posso esquecer da medicação nem deixar a atividade física e os alongamentos.


Como a espondilite é uma doença autoimune (é como se o corpo agredisse o próprio corpo), ela redobra os cuidados durante o inverno.

– A imunidade pode baixar, então um simples resfriado precisa de atenção – atenta a restauradora.

carla.dutra@zerohora.com.br 

*A editora acompanhou o Congresso Anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo (Eular), a convite do Abbott, em Berlim (Alemanha)
CARLA DUTRA*

Só lesões e envenenamentos afastam mais do trabalho

Conforme dados do Ministério da Previdência Social, as doenças reumáticas são as que mais afastam funcionários do trabalho no Brasil. Dados de janeiro a março deste ano mostram que, de 511.564 auxílios-doença concedidos pelo governo (com mais de 15 dias de afastamento), 93.703 foram por doenças reumáticas – o correspondente a 18,31%. Só as lesões (como traumatismos) e envenenamentos tiram mais trabalhadores do serviço.

A artrite reumatoide afastou do trabalho Silvana Spinatto Schereshewsky, 54 anos. Ela descobriu a doença depois do parto do filho, há 19 anos. Na época, era professora em escola de educação infantil. As dores, a vermelhidão e o inchaço nos pés, tornozelos e joelhos dificultavam a locomoção. A doença também a fez ser barrada em dois concursos públicos.

– Mudei meu ritmo. O que eu levava 15 minutos para fazer, hoje levo duas horas. Mas sempre penso que amanhã vou estar melhor – afirma Silvana.

Diagnosticada logo depois da primeira crise, ela preferiu adiar o começo do uso dos anti-inflamatórios para poder amamentar. Desde então, passou por diferentes tratamentos e, há cerca de três meses, usa o Humira, um dos remédios biológicos disponibilizados pelo SUS, aplicado a cada 15 dias.

A estimativa é de que as doenças dos ossos e das juntas, como a artrite, causem a incapacidade de 4% a 5% da população adulta. A importância do diagnóstico e do tratamento precoces foram abordados durante o Congresso Anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo (Eular), neste ano, em Berlim. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de retardar a progressão da doença. O reumatologista Fernando Neubarth destaca que há reumatismos que, quando tratados, podem entrar em remissão (não progredir mais):

– O problema é que, muitas vezes, deixam sequelas ou deformidades que podem comprometer o bem estar do paciente por toda a vida.

Osteoartrite atinge 15 milhões no Brasil

Somente uma das doenças reumáticas, a osteoartrite (que causa dor nas articulações), atinge 16,5% da população maior de 45 anos e até 65% das pessoas acima de 60 anos

Para lidar melhor com o reumatismo

* Aceitar a doença.

* Procurar informações sobre a doença e orientações, se possível, de uma associação ou de um grupo de apoio.

* Entender que, embora incurável, a doença é controlável.

* Aderir aos tratamentos e segui-los à risca.

* Sob orientação médica, usar tratamentos medicamentos que retardem a aceleração da doença.

O valor de compartilhar experiências

Grupos de apoio são apontados por reumatologistas e pacientes como componentes importantes no tratamento de quem sofre com doenças reumáticas. Costumam ser um porto seguro para quem busca informações sobre reabilitação ou para quem se vê obrigado a conviver com uma doença crônica – que, em muitos casos, causa depressão.


Criado há 28 anos, o Grupo de Pacientes Artríticos de Porto Alegre (Grupal) é um dos pioneiros na América Latina. Com 678 associados, ajuda não apenas em questões médicas, mas também burocráticas. A ONG sobrevive com doações de empresas e contribuições de pessoas físicas. Sócios que têm condições financeiras contribuem de forma espontânea.

– Começou no consultório de um reumatologista, na sala de espera – diz a gerente-administrativa Roberta Reis.


Atendimento psicológico e de uma nutricionista, pilates, ioga, dança, atividade física direcionada a pacientes de espondilites e de artrites reumatoides estão entre os serviços oferecidos – todos gratuitos. Além disso, o Grupal conta com uma assessoria jurídica que orienta associados sobre a documentação necessária para se conseguir, junto ao governo, medicamentos ofertados pela rede pública.

Foi por sugestão da reumatologista que a acompanha que Ângela Marina Macalossi procurou o grupo. Os anti-inflamatórios não faziam os sintomas cessarem, e a recomendação era mudar a medicação – que custa cerca de R$ 7 mil por mês. No Grupal, ela recebeu orientação sobre como buscar, na Justiça, o direito de receber gratuitamente, pelo SUS, o remédio que necessitava.

– Atualmente, não tenho as dores horríveis. Há desconforto e, muitas vezes, cansaço – relata.

O Grupal

* Endereço: Rua dos Andradas, 1.332, 6º andar, centro de Porto Alegre

* Telefone:

(51) 3028-5646

* E-mail:
contato@grupal.org.br

* Site:

www.grupal.org.br

Problema atinge mais mulheres
 
O impacto de uma artrite reumatoide (AR) pode ir além das articulações. Dor, depressão e risco de doenças cardiovasculares, em muitos casos, acompanham a doença, conforme destaca Klaus Krüger, do departamento de Reumatologia da Universidade de Munique, na Alemanha. Segundo ele, 1% da população mundial tem AR, e a maioria dos pacientes é diagnosticada entre os 40 e 60 anos. Do total, 70% são mulheres.



20 de set. de 2012

Coquetel de drogas reduz sintomas de tipo comum de distrofia muscular


Combinação atinge ponto central da mutação genética por trás da doença e torna a condição menos severa para os pacientes 
Toshifumi Yokota, pesquisador envolvido no estudo




  Cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, descobriram que uma combinação de medicamentos reduz os sintomas de um tipo de distrofia muscular conhecida como Distrofia Muscular de Duchenne em modelos de animais. 
A pesquisa revela que o coquetel de droga atinge o ponto central da mutação genética por trás da doença e torna a condição menos severa para os pacientes. 
A Distrofia Muscular de Duchenne, uma das alterações genéticas mais comuns, é causada por uma ausência de distrofina, proteína que apoia o músculo. 
O trabalho liderado por Toshifumi Yokota mostrou que, em laboratório, o coquetel de drogas melhorou o funcionamento do gene mutante que provoca a doença. 
A terapia permitiu que os modelos de animais produzissem de 10 a 15% níveis normais de distrofina. "
Com este coquetel de drogas fomos capazes de atingir as partes principais do gene mutante. 
Os resultados foram muito bons, melhor do que esperávamos. A condição de distrofia muscular de Duchenne foi abrandada", afirma Yokota. 
A equipe afirma que as pessoas que vivem com Duchenne poderiam se beneficiar do coquetel de drogas, assim que mais testes sejam conduzidos e ensaios clínicos sejam concluídos. 
Yokota e seus colegas estão agora usando o mesmo coquetel de drogas em células humanas com distrofia muscular de Duchenne e esperam ver resultados similares.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/30486/geral/coquetel-de-drogas-reduz-sintomas-de-tipo-comum-de-distrofia-muscular

17 de set. de 2012

Medicina ainda tem dificuldades para diagnosticar distrofia muscular rara

Doença não tem cura e a maioria dos pacientes são meninos.
Portadores precisam de acompanhamento para minimizar sintomas.

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) ainda é um desafio para a medicina. 
A doença, que tem difícil diagnóstico, ocorre principalmente em meninos e os primeiros sintomas aparecem assim que a criança começa a andar. 
A musculatura do corpo é afetada e aos poucos o paciente passa a ter dificuldades para fazer certos movimentos.
A doença é agressiva e ainda não tem cura. 
Os tratamentos ajudam a minimizar os sintomas e a retardar a paralisia do corpo. Por ser pouco conhecida, o diagnóstico ainda é feito com dificuldade.
Jéssica de Oliveira disse que o irmão, Kauê, sofria quedas frequentes na escola e só então doença foi descoberta. “A gente achava que era pela idade e foi diagnosticado através de um ortopedista. 
Ele simplesmente falou que era uma doença e que o Kauê teria que fazer um tratamento o resto da vida e que nós iríamos descobrir juntos o que era isso”, contou Jéssica.
Kauê sofria quedas frequentes na escola (Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV) 
Kauê recebe ajuda da irmã para lidar com a doença
(Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)
O garoto faz fisioterapia, hidroterapia e acompanhamento com fonoaudiólogo e psicólogo. 
“A gente corre atrás, a gente luta para dar uma condição de vida melhor para ele”, disse a irmã.
A psicóloga Carla de Lima sofreu por seis meses por não saber o que significavam os sintomas do filho Daniel. 
Foram necessárias várias visitas ao médico até que Daniel fosse diagnosticado com distrofia muscular.
“Passamos por vários profissionais só que, a princípio, diziam que ele não tinha nada. 
Nós fomos para uma outra médica, fora da cidade, e ela conseguiu diagnosticar só pelo atendimento. Na sala ela já conseguiu detectar o que ele tinha”, contou Carla.
 
Simpósio
Com o objetivo de unir o conhecimento dos profissionais de saúde com a experiência dos portadores de DMD, Carla organizou um simpósio sobre a doença, em Santa Gertudres (SP), que termina neste sábado (15).

“A intenção nossa num simpósio desse é podermos conversar com todos os centros de reabilitação, trazer essas informações e experiências nossas para a equipe básica de saúde e chamar a atenção desses pequenos sintomas que muitas vezes só chegam a ser alertados quando a criança está bem mais velha”, explicou a neuropediatra Maria Bernadete Rezende.
Encontros deste tipo buscam avanços médicos que possam trazer a cura da doença e melhorias no tratamento dos portadores. 
“Hoje nós entendemos melhor a doença, a qualidade de vida dos pacientes mudou e hoje eles já estão começando até a casar e ter a expectativa de ter seus filhos. 
Então nós estamos ganhando um tempo muito bom para eles, com qualidade de vida e expectativas muito boas”, disse a neuropediatra.
Daniel recebe aompanhamento de uma equipe médica para tratar os sintomas da doença (Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)Daniel recebe acompanhamento médico para tratar os sintomas da doença (Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)

clique no link abaixo para ver o video:

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/09/medicina-ainda-tem-dificuldades-para-dignosticar-distrofia-muscular-rara.html

Conheça sete exercícios mentais que ajudam a preservar a memória

Mente ativa suporta mais sobrecargas de tarefas, gerando menos lapsos

Conheça sete exercícios mentais que ajudam a preservar a memória Ricardo Chaves/Agencia RBS

Jogos que estimulam o raciocínio são úteis para manter o cérebro ativo Foto: Ricardo Chaves / Agencia RBS
 
 
Ler, manter uma alimentação equilibrada, dormir bem, praticar exercícios físicos e realizar atividades mentais ajudam a preservar o bem-estar do cérebro. 
É importante estar sempre alerta para perceber os pequenos sinais que indicam que nossa capacidade mental anda se deteriorando, surgindo lapsos de memória, desatenção e baixa produtividade.
De acordo com o neurologista Leandro Teles, quanto mais você exercitar seu cérebro melhor será o seu desempenho para resolver questões lógicas e os problemas do dia a dia.
— Exercícios mentais melhoram a capacidade de atenção, memória, linguagem e raciocínio. Esse tipo de atividade ajuda a prevenir e combater o declínio cognitivo que ocorre invariavelmente com o envelhecimento e mesmo proteger contra doenças degenerativas, como o Alzheimer — explica o neurologista.
Com o passar dos anos, a velocidade de processamento da informação diminui, esse declínio é geralmente compensado com a experiência adquirida ao longo dos anos. Um cérebro sempre ativo é mais confiável e suporta mais sobrecargas eventuais de tarefas, gerando menos lapsos, brancos e erros de julgamento.
Buscar sempre atividades novas ou mesmo fazer as coisas corriqueiras de modo diferente. A mudança de hábitos como fazer caminhos diferentes quando for ao trabalho, estimular o paladar, vestir de olhos fechados, inverter a mão do mouse e para escovar os dentes são pequenas mudanças que se transformam em desafios e estimulam o cérebro a se exercitar, sair da zona de conforto, criar alternativas, desautomatizando o processo mental do cotidiano.
— Os hábitos novos e os hábitos antigos renovados provocam a criação de redes neurais mais sólidas e saudáveis, além de fortalecer redes neurais antigas. A atividade mental constante mantém o cérebro apto a gerar respostas mais rápidas e acertadas, principalmente nos momentos mais difíceis — destaca Teles.

Conheça sete exercícios para ajudar a manter o cérebro em forma:

1. Faça a cabeça funcionar

Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os. Tente adivinhar quem está ao telefone antes de perguntar quem é, apenas pelo timbre da voz. Antes de dormir, escolha a situação mais importante do dia e reconstrua mentalmente em detalhes, logo ao acordar remonte seu sonho. Ao ouvir uma palavra diferente, pense em outras cinco começando com a mesma letra, escreva uma lista de supermercado e faça toda a compra sem olhar pra ela (conferindo apenas no final). Enfim, dê trabalho para seu cérebro, use a criatividade, tudo é válido para exercitar os neurônios. 

2. Durma bem

A falta de sono prejudica muito a memória, é mais difícil para as pessoas que convivem com esse problema memorizar dados, números e pessoas. O sono é fundamental para fixação das atividades do dia anterior e prepara o cérebro para as atividades mentais do dia seguinte. Não deixe também de tirar aquela "soneca" depois do almoço, não mais que 30 ou 40 minutos, para o cérebro ter um bom rendimento no período da tarde.

3. Monte quebra-cabeças

Jogos infantis como da memória e quebra-cabeças exigem que o cérebro trabalhe a concentração. Compre um desses jogos e cronometre o tempo que você levou para encaixar as peças ou descobri-las. E depois, repita novamente e veja o quanto você progrediu. Outros jogos que ajudam também são xadrez, palavras cruzadas, sudoku, dominó, jogos de perguntas e respostas e mesmo jogos de cartas.

4. Beba com moderação

O álcool é um dos inimigos mais agressivos do cérebro. O excesso de álcool leva à lesão direta dos neurônios, causando incoordenação motora e comprometimento intelectual. Além da lesão direta, ocorre lesão indireta com carência de vitamina B1 (tiamina) e vitamina B12 (cobalamina).

5. Mexa o corpo todo

O exercício físico regular melhora nosso cérebro por diversos motivos. Melhora o sono, melhora sintomas de ansiedade e depressão, promove a liberação de substâncias como endorfinas, serotonina e dopamina, melhorando a atenção, a concentração, a memória e o raciocínio. A atividade física reduz o peso, controla o diabetes e a hipertensão e reduz os níveis de colesterol, agredindo menos o cérebro por doenças dentro dos vasos.

6. Coma direito

Mantenha uma alimentação equilibrada, controle o seu peso, faça avaliação médica periódica e evite o tabagismo e outras drogas. A melhor recomendação para manter uma boa memória é cuidar bem da sua saúde. 

7. Leia

Não tenha preguiça de ler. A leitura é uma das atividades cerebrais mais completas, pois estimula todo o processo da memória. Vivencie a leitura, remonte a história, visualize os personagens e as cenas. Leia livros, revistas, jornais, e-mails, cartas antigas. Leia. 



 

Simpósio fala sobre distrofia muscular de Duchenne




A psicóloga Carla Hoffman de Lima explica no video sobre a DMD.


O I Simpósio Mais Forte que a DMD começa nesta quinta-feira (13/9) e continua até sábado (15/9) no auditório Leandro Filier Neto, em Santa Gertrudes.

Na quinta-feira a programação acontece das 8 às 18 horas, na sexta-feira das 8 às 17h30, no sábado das 8 às 13 horas. No último dia acontece também atividade extra na Academia Água Viva, com orientação sobre mergulho adaptado.

O simpósio conta com palestras de médicos de diversas especialidades, que trabalham com a doença.

As inscrições para o simpósio ainda podem ser feitas, mais informações em: www.maisfortequeadmd.com.br.

A distrofia muscular de Duchenne é a forma mais frequente de distrofia muscular. 
Ocorre em meninos e os primeiros sinais de fraqueza muscular surgem assim que começam a caminhar, ao redor dos 3 aos 5 anos de idade. 
Inicialmente percebem-se quedas frequentes, dificuldades para subir escadas, levantar-se do chão e correr, principalmente quando comparadas a crianças da mesma faixa etária. 
A DMD caracteriza-se pela degeneração progressiva e irreversível da musculatura esquelética.

11 de set. de 2012

Uma Linda História de Superação

A comovente história do casal formado por Maria Clara e Renato. 
Ele sofre de Esclerose Múltipla, uma doença sem cura, e precisa de cuidado constante da esposa, que também enfrenta problemas de saúde, mas não se deixa abater e dá uma lição de amor e superação.
Vale a pena ver esse vídeo.




Fonte: http://noticias.r7.com/videos/amor-e-superacao-doenca-incuravel-une-casal-ainda-mais-em-esteio-rs-/idmedia/504f3d626b719445c1497b73.html
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