Pesquisa da USP estabelece nova fonte para esse tipo de célula.
Material é descartado em cirurgias como a da retirada do útero.
Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP e de mais duas instituições de São Paulo conseguiram obter células-tronco adultas a partir das trompas de Falópio, ou tubas uterinas -- o canal que conduz os óvulos para o útero após a fecundação. O estudo aponta mais uma possível fonte para essas células, que já apresentaram resultados animadores no tratamento experimental de uma série de doenças no Brasil.
A pesquisa, assinada por Tatiana Jazedje e colegas e publicada na revista científica de acesso livre "Journal of Translational Medicine", pode ser lida gratuitamente aqui (em inglês). Os cientistas chegaram às células examinando o material obtido de seis mulheres que passaram por cirurgias de remoção de útero ou de "ligação de trompas" (muito usada como método anticoncepcional).
No artigo, os pesquisadores explicam a lógica de tentar achar células-tronco (capazes de assumir a função de vários tecidos e, portanto, com potencial para regenerar órgãos) nos restos dessas operações. Assim como o útero, as trompas de Falópio passam por mudanças constantes, ligadas ao ciclo reprodutivo das mulheres, de forma a manter a viabilidade dos óvulos e dos espermatozoides e facilitar o surgimento de um novo bebê.
Isso exige uma regeneração constante das células no local, o que poderia indicar a presença de células-tronco, cuja principal característica é justamente a capacidade de se autorrenovar, junto com a habilidade de se transformar em outros tipos celulares.
Na mosca A extração e purificação de células das amostras revelaram que essa dica estava absolutamente correta. De fato, as trompas abrigam uma população das chamadas células-tronco adultas mesenquimais, obtidas antes em regiões do corpo como a medula óssea, o cordão umbilical, a polpa dentária e outros.
Pelo que se sabe até agora, tais células não são tão potentes quanto as células-tronco embrionárias, as quais podem se transformar em quase qualquer tecido. Mas, mesmo com sua atuação mais limitada, elas podem ser bastante úteis. A equipe da USP conseguiu "transformar" as células-tronco adultas mesenquimais das trompas em células de osso, músculo, cartilagem e gordura.
Os pesquisadores argumentam que as células-tronco das trompas podem ser mais uma fonte alternativa para a terapia celular, transformando-as em ferramentas para reconstruir ossos, músculos e cartilagens com lesões, por exemplo.
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O que é Esclerose Múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica, não contagiosa, nem transmissível e muito menos leva o paciente a morte, que aparece mais frequentemente em adultos jovens.
Cerca de 90% daqueles diagnosticados tem entre 16 e 60 anos, sendo mais comum em mulheres do que em homens.
Embora a doença não seja herdada diretamente, aparece em indivíduos pré-dispostos. Acredita-se que a EM seja uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico do organismo ataca um tecido ou orgão normal.
Na esclerose múltipla o ataque dirige-se contra a mielina do sistema nervoso central.
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