Doença não tem cura e a maioria dos pacientes são meninos.
Portadores precisam de acompanhamento para minimizar sintomas.
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) ainda é um desafio para a medicina. A doença, que tem difícil diagnóstico, ocorre principalmente em meninos e os primeiros sintomas aparecem assim que a criança começa a andar.
A musculatura do corpo é afetada e aos poucos o paciente passa a ter dificuldades para fazer certos movimentos.
A doença é agressiva e ainda não tem cura.
Os tratamentos ajudam a minimizar os sintomas e a retardar a paralisia do corpo. Por ser pouco conhecida, o diagnóstico ainda é feito com dificuldade.
Jéssica de Oliveira disse que o irmão, Kauê, sofria quedas frequentes na escola e só então doença foi descoberta. “A gente achava que era pela idade e foi diagnosticado através de um ortopedista.
Ele simplesmente falou que era uma doença e que o Kauê teria que fazer um tratamento o resto da vida e que nós iríamos descobrir juntos o que era isso”, contou Jéssica.
(Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)
Com o objetivo de unir o conhecimento dos profissionais de saúde com a experiência dos portadores de DMD, Carla organizou um simpósio sobre a doença, em Santa Gertudres (SP), que termina neste sábado (15).
“A intenção nossa num simpósio desse é podermos conversar com todos os centros de reabilitação, trazer essas informações e experiências nossas para a equipe básica de saúde e chamar a atenção desses pequenos sintomas que muitas vezes só chegam a ser alertados quando a criança está bem mais velha”, explicou a neuropediatra Maria Bernadete Rezende.
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