Certas drogas podem atrasar ou diminuir os sintomas durante a fase inicial da doença. Mas após dez anos, a esclerose múltipla é caracterizada por um comprometimento neurológico irreversível.
Durante os testes, uma equipe de cientistas liderada por Richard Burt, da Northwestern University, em Chicago, reconstruiu o sistema imunológico de 21 adultos - 11 mulheres e dez homens - que não respondiam bem ao tratamento convencional.
Primeiramente, os cientistas removeram os glóbulos brancos defeituosos que, em vez de proteger o corpo, atacam as camadas gordurosas chamadas de mielina (substância que envolve os neurônios), que dão proteção ao sistema nervoso.
Os sistemas imunológicos foram então recarregados com células-tronco hematopoéticas - extraídas da medula óssea - capazes de criar qualquer forma de célula madura.
A técnica não é nova. Mas pela primeira vez foi aplicada em pacientes jovens e relativamente saudáveis na primeira fase da doença. Os participantes das pesquisas sofriam de esclerose múltipla havia cinco anos.
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