Cientistas americanos investigaram origem da doença em gêmeos
Um novo estudo financiado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA, sugere que a Esclerose Múltipla, doença auto-imune que ataca o sistema nervoso central, pode estar muito mais associada ao ambiente do que características genéticas.
Os investigadores analisaram gêmeos idênticos para procurar pistas que expliquem por que razão gêmeos verdadeiros - formados a partir de um único óvulo - podem possuir grandes diferenças genéticas.
Embora se saiba que gêmeos verdadeiros podem apresentar diferenças genéticas subtis, já foi comprovado que o risco de um deles desenvolver determinada doença, se o outro já a desenvolveu, é 25 por cento maior, percentagem que indica um forte componente genético.
Entretanto, há também espaço para factores ambientais de risco, sendo que os resultados da investigação foram incapazes de mostrar uma causa genética para o problema.
Análises do genoma mostraram que os gêmeos podem possuir diferenças surpreendentes, embora nenhuma delas esteja relacionada com a Esclerose Múltipla. “Encontramos muitos casos em que um desequilíbrio alélico [situação em que um membro – alelo - de um par de genes está perdido ou amplificado] foi maior num dos gêmeos do que no outro”, ressalta Sergio Barazinan, da Universidade da Califórnia, acrescentando que “estas diferenças foram inesperadas e é provável que sejam de interesse em estudos futuros com gêmeos, se o foco for a Esclerose Múltipla ou outras doenças”.
De acordo com Ursula Ult, directora do programa de desordens neurológicas do NIH, “até agora, isto representa a análise mais completa do genoma de gêmeos com a doença auto-imune”, explica, revelando que os resultados são “interessantes” não só para a Esclerose Múltipla, mas para todos os estudos que dependem de gêmeos para investigar o que é inato e o que é adquirido em doenças complexas.
Outra teoria bastante discutida atualmente é a de que a Esclerose Múltipla pode ser desencadeada por uma infecção viral, causando reações imunológicas exageradas do corpo.
Como cada pessoa apresenta um código genético único, algumas pessoas podem estar mais propensas ao problema.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42113&op=all#cont
Os investigadores analisaram gêmeos idênticos para procurar pistas que expliquem por que razão gêmeos verdadeiros - formados a partir de um único óvulo - podem possuir grandes diferenças genéticas.
Embora se saiba que gêmeos verdadeiros podem apresentar diferenças genéticas subtis, já foi comprovado que o risco de um deles desenvolver determinada doença, se o outro já a desenvolveu, é 25 por cento maior, percentagem que indica um forte componente genético.
Entretanto, há também espaço para factores ambientais de risco, sendo que os resultados da investigação foram incapazes de mostrar uma causa genética para o problema.
Análises do genoma mostraram que os gêmeos podem possuir diferenças surpreendentes, embora nenhuma delas esteja relacionada com a Esclerose Múltipla. “Encontramos muitos casos em que um desequilíbrio alélico [situação em que um membro – alelo - de um par de genes está perdido ou amplificado] foi maior num dos gêmeos do que no outro”, ressalta Sergio Barazinan, da Universidade da Califórnia, acrescentando que “estas diferenças foram inesperadas e é provável que sejam de interesse em estudos futuros com gêmeos, se o foco for a Esclerose Múltipla ou outras doenças”.
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4 comentários:
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Aguardo, Rafael
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