A Esclerose Múltipla é considerada uma doença auto-imune em que células imunológicas atacam o sistema nervoso central.
15 de abr. de 2010
Estatinas podem conter avanço da esclerose múltipla após primeiro surto
Matéria Publicada em: 15/04/2010
As estatinas parecem ter um impacto na progressão da Esclerose Múltipla, de acordo com investigadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA. Um estudo envolvendo apenas 81 participantes revela que o fármaco redutor de colesterol também diminui a incidência de lesões cerebrais no cérebro dos doentes no início da doença, avança o site Ciência Diária.
Ao longo de 12 meses, 55,3% dos doentes que sofreram o primeiro ataque e imediatamente começaram o tratamento com doses diárias de 80 miligramas de atorvastatina (comercializada pelo laboratório Pfizer como Lipitor®) não desenvolveram nenhuma nova lesão cerebral, ao passo que 27,6% do grupo placebo tiveram algum novo dano cerebral.
“Os nossos dados são preliminares, e precisamos de um estudo maior para confirmar os efeitos do fármaco e da sua magnitude.
É importante entendermos o impacto das estatinas na progressão da Esclerose Múltipla para melhor informar os médicos e doentes sobre os efeitos, uma vez que esses fármacos são muito usados nos EUA e no mundo, além de saber se eles podem ser usados como uma terapia oral relativamente barata para conter o avanço da doença”.
A Esclerose Múltipla é considerada uma doença auto-imune em que células imunológicas atacam o sistema nervoso central.
A Esclerose Múltipla é considerada uma doença auto-imune em que células imunológicas atacam o sistema nervoso central.
Os nervos são feitos de axónios (fibras neurais) circundados por uma bainha de mielina.
A doença ocorre quando o sistema imunológico passa a atacar esse local, deixando cicatrizes ou lesões nas áreas de desmielinização do cérebro e medula espinhal.
O dano causado à mielina interrompe a habilidade dos nervos de transmitirem informações às células nervosas, resultando em deficiência neurológica.
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